Software médico: como ele pode ajudar sua clínica?

Procedimentos médicos, exames laboratoriais, tratamentos para os pacientes; todos os aspectos referentes às rotinas da medicina tiveram uma evolução muito significativa ao longo do tempo. E em relação à administração não foi diferente.

Dentre as últimas novidades que surgiram para facilitar tanto a dinâmica de clínicas e consultórios quanto a vida dos pacientes, podemos destacar os sistemas médicos.

Continue lendo o artigo e entenda as principais características desses sistemas para clínicas e como suas funções otimizam a gestão para profissionais ligados à área da saúde.

O que é um software médico?

Esse tipo de programa médico é um sistema ou aplicativo informatizado específico para clínicas, consultórios e outros locais que prestam atendimentos para cuidados de saúde.

Os softwares mais antigos foram projetados para funcionar a partir da instalação em computadores, sem o uso da internet. Hoje em dia, esses sistemas possuem funcionamento híbrido, ou seja, podem ser operados online e também offline.

Além disso, esses sistemas para clínicas médicas têm a função de sincronizar os dados coletados através da nuvem, compartilhando informações entre máquinas diferentes.

Apesar de toda tecnologia empregada nesses programas, eles devem ser bastante intuitivos. E mesmo que haja qualquer dúvida, os próprios sistemas contam com orientações para os seus usuários, tanto nas telas operacionais quanto através de suporte humano oferecido pela empresa desenvolvedora.

Funcionalidades de um software médico

Os sistemas para administração médica vão muito além dos prontuários eletrônicos e agendamento de consultas. Cada empresa fornecedora oferece um software diferente, com funcionalidades diversas, mas é importante observar algumas funções essenciais, como essas serão explicadas logo abaixo.

Agenda médica

Essa função é bastante simples, mas pode economizar um bom tempo dos atendentes, pacientes e também dos médicos.

A agenda é sincronizada e pode ser alterada por todos que tenham acesso a ela, inclusive pelo celular. Caso haja algum imprevisto, o médico pode cancelar sua agenda ou incluir horários extras.

Há também a opção de oferecer agendamento online para pacientes, que contam com a comodidade de escolher o melhor horário dentre aqueles disponíveis, sem precisar esperar atendimento por telefone.

A fila de espera é outra funcionalidade muito útil para os profissionais que possuem agenda cheia. Os pacientes que aguardam um horário podem se cadastrar e serem avisados no momento em que houver uma brecha na agenda por desistências ou outros motivos.

Prontuário eletrônico

Um prontuário administrado através de um sistema para clínicas garante a possibilidade de definir protocolos de atendimento de acordo com cada especialidade médica.

Além disso, ele pode facilitar a triagem, o compartilhamento de dados com os pacientes e acessar dados integrados com um receituário online integrado com paciente.

Gestão financeira

Gerenciar as finanças de uma clínica ou consultório médico é essencial para manter o controle de todos os recursos financeiros essenciais para o funcionamento da instituição.

Alguns dados de controle financeiro que um bom sistema médico deve oferecer são:

  • Contas a pagar e a receber
  • Cálculo automático para repasses médicos
  • Emissão de notas fiscais
  • Balancete contábil
  • Faturamento TISS
  • Controle de estoque

Marketing e relacionamento com os pacientes

Manter uma relação com pacientes pode ser uma tarefa muito trabalhosa quando não há uma automação para facilitar todos os processos.

Um sistema para clínicas deve contar com funcionalidades como, por exemplo, envio de pesquisas de satisfação, mala direta para marketing de conteúdo e relacionamento, lembretes de aniversário, dentre outras.

Também é preciso ressaltar a importância da opção de lembrete de consulta. Como é bastaste comum a situação em que o paciente esquece que tem um horário marcado, um aviso automático por mensagem de texto lembrando a data e a hora do atendimento evita em 30% casos de não comparecimento.

Como adquirir um bom software médico

Além de todas as funcionalidades que fazem a diferença na dinâmica administrativa de uma clínica, um bom aplicativo médico deve garantir outro ponto essencial em qualquer tipo de atendimento de saúde: o total sigilo e segurança das informações.

Por isso, é fundamental observar antes de adquirir um software se ele possui alguns requisitos, como esses que serão descritos a seguir.

Padrão internacional de segurança

A tecnologia de criptografia de ponta a ponta, a mesma utilizada em grandes instituições financeiras, deve seguir os padrões internacionais de segurança – HIPAA – ou a lei de responsabilidade de provedores de saúde.

A certificação de segurança SSL no site também é uma característica importante e que deve ser sempre considerada.

Restrições de acesso

O sistema deve ser seguro e não deve permitir nenhum meio de acesso de pessoas não autorizadas. Além disso, é muito importante que o software permita a configuração de diferentes tipos de acesso dos usuários, além de restrição de acesso aos prontuários por usuários que não são profissionais da saúde.

Registro de atualização e acessos

Outra função importante é o registro de todas as alterações e inclusões de informações que são feitas dentro da plataforma.

Se o sistema registra qual usuário fez cada modificação, isso certamente ajudará a manter o aplicativo mais seguro e controlável.

Backups automáticos

Essa característica é fundamental para garantir que nenhum dado será perdido, mesmo em caso de falta de energia ou falha de computadores.

Servidor altamente seguro

Ter a melhor tecnologia de segurança garante que o sigilo médico-paciente seja sempre respeitado, assim como mantém os dados financeiros da clínica protegidos de possíveis ameaças.

A implementação de segurança na nuvem através de infraestruturas robustas como da Amazon Web Services (AWS), que é utilizado por grandes corporações, é um aspecto que deve ser levado em consideração.

Uma ótima opção que oferece um software médico de alta qualidade, que conta com essa tecnologia de segurança – a mesma adotada pelos Bancos – é o sistema da Shosp.

Para tornar a modernização dos ambientes da área da saúde completa, é preciso investir em um software para clínicas altamente eficaz e que ofereça um atendimento mais satisfatório para todos.

Confira todos os detalhes sobre as funcionalidades do software médico da Shosp, entenda melhor como esse sistema pode transformar toda a dinâmica da sua clínica e faça um teste grátis para conhecer melhor os benefícios.

Guestpost produzido por Rodolfo Canedo, CEO da Shosp.

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    Gestão hospitalar: importância e papel na área da saúde

    A gestão hospitalar deve ser corretamente alocada nos hospitais para gerar otimização nos processos. Gerentes e administradores hospitalares são os principais agentes para o sucesso de qualquer instituição de saúde. 

    Independentemente da hora do dia, os médicos e a equipe do hospital precisam estar preparados para qualquer coisa – desde o tratamento de doenças potencialmente fatais, resfriado comum até o auxílio em situações de emergência de risco de morte.

    Todos os departamentos, equipe e equipamentos precisam estar sintonizados, integrados, em pleno funcionamento para que tudo saia dentro do planejado e o hospital possa cumprir o seu papel de salvar vidas.

    Mudanças na gestão hospitalar

    Há alguns anos, os gerentes de hospitais orientados para negócios concentraram-se principalmente na aquisição de tecnologia de ponta e na contratação de consultores médicos qualificados, com concentração limitada no modelo de prestação de serviços de atendimento ao paciente e no desenvolvimento de processos exclusivos de atendimento. 

    O atendimento e a qualidade do paciente dependia inteiramente dos consultores médicos, pois os gerentes do hospital não tinham um conhecimento sólido sobre o sistema de saúde.

    Com uma rápida transformação no sistema de saúde e uma necessidade crescente de cuidados de saúde de qualidade, os gestores de hospital estão agora combinando a experiência empresarial com uma compreensão do sistema de saúde para aumentar a eficácia da prestação de cuidados de saúde, com o objetivo de trazer mais satisfação ao paciente. Assim, a gestão hospitalar evoluiu ao longo dos anos e começou a apresentar uma contribuição importante para a sociedade e os pacientes.

    A maioria dos hospitais com tecnologia de ponta enfrenta desafios financeiros devido ao crescente custo da prestação de serviços de saúde. Há um aumento contínuo nas despesas de um hospital com relação ao custo de novos equipamentos médicos, materiais, manutenção, custo de aquisição, salário do quadro de funcionários, etc.

    Com a competição acirrada estimulada pelo aumento da quantidade das instituições de saúde, os hospitais estão adotando novos modelos de serviços de atendimento ao paciente. 

    Algumas das inovações mais importantes não são tecnológicas – elas estão estruturadas na maneira como organizamos a prestação de serviços. Os gerentes de hospitais desempenham um papel crucial na simplificação de vários processos e na viabilização de um serviço de saúde financeiramente viável.

    Papel da gestão hospitalar

    Hospitais são sistemas multifacetados, onde existem centenas de operações acontecendo ao mesmo tempo, portanto cada detalhe é essencial para garantir a eficiência em cada etapa em todos os processos envolvidos em todos os departamentos. 

    Para lidar com questões de negócios, como desenvolvimento de políticas e conformidade, os hospitais precisam de um gerenciamento de alto nível para ajudá-los a operar com eficiência. 

    Confira também nosso artigo sobre rastreabilidade e localização de ativos.

    É por isso que a gestão hospitalar é tão importante, não só para os pacientes, mas também para os profissionais médicos e para o sistema de saúde como um todo. Confira os principais papéis da gestão hospitalar.

    Políticas e boas práticas

    O papel da gestão hospitalar é estabelecer e enquadrar políticas, comunicando-as a toda equipe e ajudando-a a implementá-la no hospital.

    Coordenação das operações

    Também tem a função de melhorar as operações do dia a dia, como gerenciamento de recursos humanos, alocação de orçamentos e outros recursos financeiros, gerenciamento de materiais e participação ativa na seleção de fornecedores e implementação do sistema de TI.

    Coordenação de funcionários

    Coordenar bem todos os interessados e envolvidos (médicos, enfermeiros, paramédicos, administradores, técnicos, farmacêuticos, equipe de TI, equipe de limpeza e outros profissionais) e atender às suas necessidades específicas com foco geral no atendimento ao paciente é pré-requisito para qualquer gestão hospitalar. 

    Os funcionários são os maiores ativos em qualquer instituição e, portanto, motivá-los e incentivá-los também ajuda a melhorar a eficiência da empresa.

    Revisão tarifária

    Outro ponto é projetar a estrutura e pacotes tarifários apropriados para vários serviços em consenso com os encarregados e realizar a revisão da tarifa conforme for necessário.

    Avaliação de melhorias

    Importante também compreender e identificar áreas de melhoria no fluxo de pacientes, qualidade de atendimento e vários processos, todos inclinados a um modelo centrado no paciente.

    Normas hospitalares

    A gestão hospitalar também visa atender às normas hospitalares e aos padrões de qualidade exigidos para o credenciamento da NABH e da JCI.

    Marketing estratégico

    O marketing também deve agregar valor à gestão hospitalar. Isso pode ser feito através da divulgação dos serviços, fazendo com que a instituição consiga alcançar mais pessoas e estabelecer uma aproximação entre aqueles que buscam prestadores de serviços de saúde e aqueles que prestam serviços de saúde. 

    Planejamento de projetos

    Uma outra função importante é administrar o planejamento de outros projetos do hospital como, por exemplo, uma expansão do hospital ou até mesmo a aquisição de novas tecnologias e equipamentos, além de realizar o planejamento financeiro. 

    Conclusão

    Nesse sentido, os gerentes devem garantir que todas as operações em todo o hospital estejam funcionando corretamente, desde horários de cirurgias, fluxo de pacientes, atualizações de registros e confidencialidade, gerenciamento de resíduos, manutenção e configuração de equipamentos, dentre outros.

    A gestão hospitalar desempenha um papel crucial na implementação de metodologias inovadoras, impactando assim a experiência do paciente de forma positiva e garantindo uma instituição de saúde bem sucedida e rentável.

    Leia também nossos conteúdos sobre:

    Fontes:
    Importance of Hospital Management – Technecon Healthcare
    Hospital Management – Helthcare Business & Technology

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      Monitoramento do material hospitalar

      O material hospitalar deve ser eficiente para fornecer um atendimento de qualidade e reduzir custos. 

      Novos equipamentos surgem a todo momento para garantir que os processos saiam dentro do programado, por isso é importante estar atento a esses avanços para oferecer o que há de melhor e mais tecnológico no setor para sua instituição. 

      Leia o artigo até o final para saber mais sobre as preocupações com material hospitalar do setor de saúde e como o monitoramento de cada equipamento é importante para manter sua eficiência. 

      Importância do material hospitalar

      O setor de saúde, seja em laboratórios, clínicas ou hospitais, usa uma grande variedade de equipamentos, dispositivos e medicamentos especializados para atender da melhor forma os pacientes. 

      Se você não monitora o seu material hospitalar e equipamento, isso pode fazer com que sua equipe perca muito tempo tentando encontrá-lo. Isso pode colocar em risco a vida do seu paciente pelo simples fato do equipamento médico não ter sido rastreado em um momento de necessidade. 

      Quando os hospitais devem lidar continuamente com as crescentes demandas dos pacientes, a falta de funcionários na equipe, os custos crescentes, o gerenciamento eficaz de equipamentos torna-se vital.

      Sabe-se que o material hospitalar e equipamentos têm um custo alto, além de não ser facilmente nem rapidamente substituído, por isso também que é importante rastrear e gerenciar melhor todos os ativos e equipamentos do hospital, para não ter prejuízos.

      A eficiência do equipamento não apenas fornece cuidados ao paciente de alta qualidade, mas também economiza custos. Resumindo, os hospitais precisam prestar serviços de alta qualidade utilizando menos recursos a um custo reduzido. 

      É importante que, ao reduzir o custo, a qualidade do atendimento não seja comprometida. Hospitais e sistemas de saúde de diferentes dimensões podem se beneficiar repensando fatores como distribuição, aquisição de ativos, material hospitalar e gerenciamento de equipamentos médicos. 

      Todos esses itens podem melhorar a capacidade geral, qualidade de atendimento, fluxo de trabalho e produtividade, mantendo a eficiência dos seus equipamentos.

      Principais preocupações no gerenciamento de material hospitalar

      Existem uma série de preocupações que são importantes levar em consideração para gerenciar de forma adequada os materiais hospitalares do hospital. Confira as principais!

      Aumento do número de equipamentos médicos

      À medida que a tecnologia avança, ela se torna mais integrada no atendimento ao paciente. Esta é a razão pela qual você percebe o aumento de ativos médicos nos hospitais. No ano de 1995, havia 8 dispositivos à beira do leito, enquanto no ano de 2010, havia 14. Esse aumento nos recursos médicos vem com requisitos adicionais de notificação e manutenção de atendimento de qualidade. 

      Além disso, os cuidadores não têm mais tempo para procurar por equipamentos e precisam que os recursos estejam prontamente disponíveis. Quando eles não estão prontamente disponíveis, é necessário comprar um novo equipamento e isso gera um gasto desnecessário. Junto com isso, o comprometimento com um ativo se expande para manutenção, treinamento do usuário e serviço – todos os quais têm impacto no orçamento de um hospital.

      Entre os equipamentos médicos, os ativos móveis denotam dezenas de milhões em investimentos totais. A GE Healthcare afirma que os hospitais possuem 35.000 SKUs de estoque e a taxa de utilização é entre 32% e 38%. Isso significa que os hospitais gastam bilhões de dólares a cada ano, principalmente em ativos móveis que não são utilizados adequadamente. Ou seja, baixa taxa de utilização significa uma queda na receita.

      Para solucionar isso, os gerentes de hospitais precisam otimizar o fluxo de trabalho antes de tentar ajustar o número de ativos e isso pode ser resolvido usando o software de rastreamento de equipamentos.

      Incidentes hospitalares e atendimento de qualidade

      O hospital deve ser capaz de fornecer atendimento de qualidade a seus pacientes. Os pacientes têm o direito de receber um tratamento livre de infecções e hemorragias pós-operatórias, embolias pulmonares, insuficiência respiratória, dentre outros problemas. 

      A eficiência do equipamento alcançada com um sistema de gerenciamento de equipamentos online pode trazer excelentes resultados. 

      Um exemplo é a prevenção da doença da “vaca louca” na Inglaterra. Quando os instrumentos cirúrgicos foram devidamente rastreados e esterilizados usando um esterilizador corretamente conservado, isso ajudou os especialistas médicos a evitar o uso de instrumentos infectados em outros pacientes. 

      Isso significa que gerenciar de forma adequada um equipamento pode em alguns casos, inclusive, evitar a propagação de uma doença.

      Em segundo lugar, ter a quantidade correta de equipamentos médicos e suprimentos, quando necessário, ajuda a evitar que os pacientes sejam privados de qualquer serviço de saúde. 

      Você precisa manter dados precisos e oportunos sobre equipamentos ou suprimentos quando eles estiverem baixos e precisarem ser reordenados. Um software de inventário médico pode ajudá-lo a fazer isso e melhorar o desempenho geral dos funcionários.

      Melhorando o fluxo de trabalho global

      Qualquer atraso nos deveres ou ações do sistema de saúde pode causar sérias consequências.

      Por exemplo, se você levar muito tempo procurando o equipamento necessário ou se o equipamento capaz de salvar vidas não estiver funcionando corretamente, o paciente pode apresentar uma piora do quadro ou até mesmo vir a óbito.

      A força de trabalho pode estabelecer práticas rígidas de gerenciamento de tempo, usando um software de gerenciamento de ativos que desperdiça menos tempo ao todo.

      Os equipamentos e dispositivos médicos devem ser mantidos regularmente para garantir o funcionamento adequado, de modo que estejam aptos para serem utilizados, dentro do prazo, por profissionais da área médica.

      O sistema deve ser capaz de atualizar constantemente e salvar informações importantes sobre o material hospitalar, por exemplo, quando ele foi inspecionado pela última vez, substituído ou consertado. Um software eficiente documenta o histórico de manutenção que pode ser acessado quando um paciente precisa e evita falhas súbitas do equipamento.

      Por exemplo, quando em bom estado, um microscópio pode durar até 15 anos, caso contrário, a vida útil cai para 8. Os esterilizadores podem durar 6 anos quando bem conservados, enquanto balanças e refrigeradores duram cerca de 8 anos.

      A realização de manutenção preventiva é indicada para prolongar a vida útil dos equipamentos. A manutenção preventiva pode dobrar a vida útil do seu material hospitalar e minimizar problemas.

      Melhorando a produtividade

      A maioria das empresas de assistência médica não faz qualquer integração entre a aquisição de equipamentos médicos, necessidades hospitalares ou padrões de uso. Os hospitais geralmente tendem a ter cerca de 25% mais dispositivos móveis do que os usados ​​em qualquer outro lugar. 

      Como resultado, o primeiro impacto na produtividade deriva do próprio equipamento quando este é subutilizado.

      Nos hospitais, é muito comum encontrar ativos abandonados, que não foram utilizados uma única vez em 30 dias. Isso na verdade significa que o equipamento está sendo acumulado em áreas de baixa demanda, ao invés de ser mantido no lugar certo e nas condições corretas e adequadas.

      Isso gera uma queda na produtividade, uma vez a equipe perde em média 20 minutos em busca do equipamento. Você pode melhorar a produtividade em ambos os campos usando o software de rastreamento de material hospitalar. 

      Quando o equipamento está limpo, acessível e em boas condições de funcionamento, a equipe do hospital não apenas se torna mais produtiva, mas as condições também se tornam mais seguras para os pacientes. 

      Ao se preocupar com essas questões, você aumenta o desempenho geral do setor de saúde, melhorando a eficiência do equipamento e valoriza os cuidados com a saúde.

      Outros artigos que podem interessar:

      Fonte: 

      The Importance of Equipment Efficiency for the Healthcare Sector – Electronic health Reporter

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        Saúde 4.0: conectividade e inovação no setor

        A saúde 4.0 está se tornando cada vez mais palpável e vem para trazer evoluções importantes não só no setor da saúde, mas em todas as indústrias. 

        A revolução da Indústria 4.0 já está redefinindo a forma como fabricamos as “coisas” hoje. Através dessas mudanças, ela vem trazendo soluções que possibilitam que as empresas alcancem uma inovação mais rápida e aumentem a eficiência em toda a cadeia de valor. 

        Mas, no universo da fabricação de dispositivos médicos, que é carregado de normas regulatórias, muitos dos processos ainda são baseados em papel. Onde a saúde 4.0 se encaixa nessa história? Como isso ajudará os fabricantes a atender a demanda de dispositivos médicos cada vez mais sofisticados, de alta qualidade e rigorosamente regulamentados?

        Na nova era, os dispositivos de IoT estão se vinculando cada vez mais com a Internet das Coisas, utilizando chipsets, recursos de processamento e sensores altamente sofisticados. São móveis e conectam soluções em novas áreas, como dispositivos específicos de pacientes e testes de diagnóstico eletrônico.

        Futuro da fabricação de dispositivos médicos

        A saúde 4.0 abrange várias tecnologias de automação, troca de dados e fabricação que estão mudando a forma de produzir produtos e expandindo as fronteiras de novas oportunidades de fabricação inovadoras. 

        Ele é modelado em uma organização de cadeia de valor que mescla o mundo real e virtual usando a Internet das coisas (IoT) e a Internet de serviços (IoS). Ele fornece às fábricas, inteligência em tempo real, permitindo que produzam com eficiência os produtos com maior qualidade e totalmente personalizados. 

        Cinco anos atrás, o mercado de conectividade de dispositivos médicos era em grande parte insignificante, mas agora é esperado que cresça 38% nos próximos cinco anos, adotando as capacidades da IoT na saúde 4.0.

        A IoT reúne objetos físicos com software, sensores e conectividade de rede, o que significa que eles podem coletar e trocar dados entre si. 

        As máquinas inteligentes são capazes de capturar com precisão os dados em tempo real e se comunicar com os produtos que estão sendo produzidos para tomar as melhores decisões durante a produção. 

        Isso não apenas aumenta a produtividade, mas também identifica qualquer ineficiência, aumenta a consistência da qualidade e reduz o desperdício, quando falamos em melhor utilização de máquinas e redução de lixo.

        Além de tornar os processos de fabricação existentes mais eficientes, a saúde 4.0 irá oferecer novas oportunidades, como aumento da competitividade; aceleração da inovação; desenvolvimento de novos produtos para o mercado de forma rápida; adicionando capacidade para personalizar facilmente pedidos individuais e permitindo uma resposta eficiente às demandas dos clientes.

        Desafios e inovações

        Os fabricantes de dispositivos médicos estão enfrentando desafios cada vez maiores na saúde 4.0 em termos de preço, velocidade de comercialização, aumento da complexidade do produto (fabricação) e conformidade regulatória mais rigorosa.

        Os hospitais também estão mudando a maneira pela qual compram equipamentos, trabalhando para otimizar seus custos. Isso tudo, somado à complexidade do produto pode levar a maiores riscos ameaçando a qualidade e exigindo mais investimentos em tecnologia de ponta, além de análise mais profunda dos dados de produção para melhorar os processos.

        Os equipamentos médicos certamente se tornarão sistemas físicos integrados a um conjunto de sistemas, em que o valor da informação dos sensores dentro dos dispositivos será maior do que o valor dos próprios aparelhos.

        As informações dos pacientes obtidas a partir de sensores de dispositivos ou automonitoramento podem reduzir os custos gerais do modelo de atendimento com um foco maior na prevenção de doenças e na detecção precoce. 

        Saúde 4.0 e doenças crônicas

        A Internet das Coisas Médicas (IoMT) reúne tecnologia, dispositivos médicos e aplicativos que oferecem dispositivos personalizados e programas de atendimento específicos ao paciente.

        Os dispositivos móveis que podem rastrear doenças crônicas e outras doenças associadas ao estilo de vida, como a diabetes, são uma área de mercado em rápido crescimento e uma que responde à conectividade fornecida pela IoT. 

        Os exemplos de dispositivos na saúde 4.0 incluem lentes de contato que podem detectar níveis de glicose e dispositivos para monitorar a ingestão calórica. 

        Uma nova área da medicina bioeletrônica também está surgindo, com a criação de dispositivos em miniatura que são implantados no corpo e podem ajudar a tratar doenças como artrite, diabetes e asma, enviando os sinais elétricos diretamente nas vias nervosas.

        Outras áreas de inovação incluem cirurgia assistida por robô; novos inaladores inteligentes que rastreiam o uso e alertam sobre ataques de asma e selos biométricos que funcionam como uma alternativa de ‘laboratório em um chip’ (LOC) para reagentes e produtos químicos. 

        Um LOC é um sistema de laboratório automatizado que pode ser usado dentro e fora de um hospital para medição de pacientes, como gases sanguíneos, glicose e colesterol. Essa tecnologia permite diagnósticos rápidos com apenas pequenas quantidades de amostras e materiais necessários. 

        Como será a produção?

        Os objetos físicos que passam pelos processos de produção irão incorporar o seu próprio software para interagir com máquinas mais inteligentes. A troca inteligente de informações dentro de um ambiente totalmente em rede permitirá que a produção seja autogerenciável.

        Isso muda o chão da fábrica de um modelo de controle centralizado para um modelo descentralizado que requer pouca ou nenhuma intervenção do operador. 

        A integração vertical das operações do chão de fábrica, no entanto, não deve ser esquecida, pois isso é vital para a conformidade com a aplicação da qualidade do produto em cada estágio de produção. 

        Ele também é necessário para acomodar outros processos de negócios, como logística, engenharia, vendas ou operações – todos com componentes dentro da fábrica, além de outros que residem além da fábrica e que são cruciais para que um processo de negócios seja executado com eficácia. 

        O smart shop floor usará a IoT como um caminho de comunicação suportado por tecnologias como a computação em nuvem, que pode fornecer capacidade e armazenamento “a qualquer hora, em qualquer lugar” para as enormes quantidades de dados gerados. 

        O MES (Manufacturing Execution System) precisa ser capaz de se expandir para acomodar a diversidade e o volume desse “big data”. O MES precisa agregá-lo e colocá-lo em contexto para transformá-lo em informações valiosas que podem ser usadas para melhorar os processos, identificar quaisquer discrepâncias e resolver problemas de qualidade antes que eles cheguem ao cliente. 

        A análise em tempo real usando técnicas avançadas, como processos in-memory e eventos complexos, também pode ser usada para aumentar ainda mais a eficiência no futuro.

        Fontes:

        Industry 4.0: Manufacturing and the future of medical things – Asian Hospital & Healthcare Management

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          Monitoramento de gás medicinal nos hospitais

          O gás medicinal é fundamental para executar diversas funções dentro dos hospitais e outras unidades de saúde. Conhecer os tipos mais comuns de gases, entender como cada um é usado e como manter seus sistemas de gás controlados através de um monitoramento eficiente e constante trará mais bem-estar aos pacientes e garantirá o sucesso das suas instalações hospitalares.

          Confira os principais gases medicinais usados nos hospitais:

          1- Oxigênio

          O oxigênio é um gás medicinal necessário para uso em diferentes ambientes hospitalares e é utilizado para reanimação e terapia de inalação. Pode ser usado para condições médicas diferenciadas como doença pulmonar obstrutiva crônica, cianose, choque, hemorragia grave, envenenamento por monóxido de carbono, trauma, parada cardiovascular e respiratória, ressuscitação, dentre outros procedimentos.

          2- Dióxido de carbono

          O dióxido de carbono é utilizado para insuflar o gás medicinal para cirurgias menos invasivas, como a laparoscopia, a artroscopia, a endoscopia e a crioterapia, bem como para a estimulação respiratória durante e após a anestesia. O CO2 pode ser canalizado em grandes hospitais, mas geralmente provém de um tanque.

          3- Nitrogênio líquido medicinal

          O nitrogênio é um gás medicinal usado para a remoção da criocirurgia de alguns tipos de câncer e lesões da pele e também para o armazenamento de tecidos, células e sangue em temperaturas extremamente baixas para evitar a oxidação das amostras. Também pode ser usado como parte da mistura de gases medicinais para testes de função pulmonar. A indústria farmacêutica também usa esse gás medicinal na fabricação de medicamentos.

          O nitrogênio como gás é usado para energizar ferramentas. Na maioria das vezes, ele fica concentrado em cilindros e é canalizado através de pressão com um sistema de alarme na fonte e no local de uso.

          O nitrogênio líquido fica a centenas de graus abaixo de zero e congela o tecido que entrar em contato. Por isso, ele pode ser usado em uma sala de procedimentos, para tirar verrugas por exemplo, ou para congelar amostras de tecido, Além disso, ele vem em frascos pressurizados isolados para não evaporar.

          4- Óxido Nitroso

          O Óxido Nitroso é um gás medicinal comumente conhecido como “gás hilariante” por conta do efeito que causa nos pacientes. Os dentistas começaram a usá-lo como analgésico em 1812. Desde então, esse gás medicinal é usado em numerosos procedimentos cirúrgicos como anestésico e analgésico.

          Há certos momentos em que este gás medicinal é contra-indicado e os pacientes submetidos a esses tipos de procedimentos recebem uma pulseira de aviso de gás medicinal que alerta a equipe médica para não administrá-lo.

          Por que monitorar os gases medicinais?

          Seus sistemas de gases medicinais precisam ser inspecionados regularmente, não apenas porque são essenciais para o bem-estar de seus pacientes, mas também porque essas inspeções podem fazer a diferença entre o sucesso financeiro ou o fracasso do seu hospital.

          É importante que você forneça aos técnicos de suas instalações informações sobre conserto, manutenção e operação para manter seus sistemas de gases medicinais seguros e operacionais, sem desperdício.

          Lembre-se que o gás medicinal, como outros produtos médicos, deve ter uma licença para ser vendido. O equipamento deve ter uma marcação para indicar que está em conformidade com as exigências e regulações.

          Devem ser feitas inspeções periódicas de sistemas de gases medicinais como o sistema de oxigênio, todos os sistemas de fornecimento central e monitor de monóxido de carbono.

          Inspeções periódicas também são necessárias para medir as entradas e saídas dos gases medicinais e realizar a manutenção para todos os sistemas de fornecimento central.

          Saiba sobre a regulação dos gases medicinais pela Anvisa para manter seu hospital dentro das normas vigentes.

          Monitoramento de agentes anestésicos em salas cirúrgicas

          Um aspecto importante é a eficiência do sistema de ventilação e sua capacidade de remover os agentes anestésicos da sala de cirurgia. Os níveis de agente devem ser verificados continuamente.

          A legislação e a aplicação neste campo variam muito de país para país. Por exemplo, na Itália, a lei exige o monitoramento extensivo de gases anestésicos em salas de operação e medições frequentes no sistema de ventilação.

          Os gases anestésicos que geralmente são monitorados são óxido nitroso, isoflurano, enflurano, sevoflurano e desflurano. Dióxido de Carbono (CO2) e Isopropanol também são monitorados para compensar as interferências. O CO2 também é usado como um indicador da qualidade do ar e da eficiência da ventilação na sala de cirurgia.

          Além do monitoramento contínuo da sala de cirurgia, a sala pré-anestésica adjacente também são monitoradas.

          Leia também nosso artigo sobre painel de gases medicinais e veja como pode te ajudar.  

          Conclusão

          Conhecer as diferenças entre os vários tipos de gases e compressores, bem como entender seus requisitos de manutenção, é essencial para manter o funcionamento do hospital seguro, operacional e econômico.

          Aderir aos padrões de manutenção adequados permitirá que sua instalação evite riscos e atrasos desnecessários. Além disso, entender os tipos de gases medicinais que você está usando e como usá-los adequadamente manterá a segurança máxima do paciente.

          O que você faz para monitorar os gases do seu hospital? Deixe um comentário!

          Fontes:

          5 Common Medical Gases Used in Hospitals – CHT

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            Controle de doenças crônicas

            Atualmente, de acordo com o relatório da Grand View Research, a maioria dos dispositivos de saúde da IoT são wearables que rastreiam sinais vitais como pressão arterial e níveis de insulina. Mas, com o passar do tempo, mais ênfase será dada à criação de dispositivos, como marca-passos implantados e sensores que possam transmitir dados a outros equipamentos.

            Para aproveitar ao máximo esses dispositivos, softwares e serviços relacionados para análise de dados, gerenciamento remoto de dispositivos, segurança e manutenção também se tornarão mais comuns em hospitais.

            A terceira idade vem crescendo, bem como a quantidade de doenças crônicas que consomem uma quantidade desproporcional de recursos de saúde. 

            Nos Estados Unidos, cerca de 75% dos dólares da assistência médica destinam-se ao tratamento de doenças crônicas.

            A demanda atual por recursos para o tratamento de doenças crônicas pede soluções e estratégias viáveis ​que tenham qualidade e tragam resultados à curto prazo.

            A Internet das Coisas (IoT), também conhecida como Internet das Coisas Médicas (IoMT), no setor de saúde fornece uma conexão intencional de sensores, dispositivos e software inteligentes para sistemas de rede de computadores usando tecnologia sem fio com o objetivo de promover uma inter-funcionalidade. 

            Na área da saúde, o foco é realizar um atendimento ao paciente menos dispendioso, mais eficiente e mais orientado a informações.

            No caso dos dispositivos portáteis e frascos de pílulas sem fio, nanotecnologia e outros dispositivos médicos habilitados para rede, como estetoscópios poderão transmitir dados cardíacos diretamente para o prontuário eletrônico de saúde do paciente.

            Impacto no gerenciamento de doenças crônicas

            IoT é a principal promessa para ajudar a melhorar a saúde de pacientes com condições crônicas. 

            As combinações de monitoramento remoto, análise e plataformas móveis têm repetidamente reduzido em mais da metade a readmissão de pacientes de alto risco com insuficiência cardíaca congestiva. 

            Dispositivos cada vez mais acessíveis e fáceis de usar, como balanças sem fio e monitores de frequência cardíaca e pressão sanguínea, estão melhorando o bem-estar geral para os doentes crônicos. 

            A IoT na saúde está ajudando a impulsionar alguns novos avanços tecnológicos empolgantes no gerenciamento de doenças crônicas. 

            Um grupo da Universidade do Missouri está liderando um projeto de desenvolvimento para utilizar sensores de monitoramento residencial em um esforço para evitar quedas dos idosos, fornecendo alertas para o paciente quando há risco.

            A Dell Healthcare está trabalhando com hospitais para alavancar o uso de tablets com leitores de cartões integrados para permitir cuidados médicos remotos para tratamentos domiciliares.

            Estudo com pacientes diabéticos

            Existe um potencial ainda maior para a IoT quando pensamos no gerenciamento de doenças crônicas em nível populacional combinado com a análise de dados. 

            Por exemplo, a Health Net Connect (HNC) iniciou um programa de controle populacional de diabéticos com a intenção de melhorar os resultados clínicos e gerar mais economia, uma vez que é uma das doenças crônicas mais mortais e caras do mundo.

            Os resultados são impressionantes. Eles capturaram os dados vitais e os dados de sangue dos participantes do estudo durante um período de 6 meses para medir o impacto que a teleconferência de rotina e o monitoramento do paciente tiveram no resultado. 

            Os pacientes do programa mostraram uma redução significativa nos principais biomarcadores, incluindo 9,5% menos HB A1C e 35% menos LDL.

            Ou seja, para cada 1 por cento de queda no HB A1C eles estimam uma economia anual de US$ 8.600, e para cada 1 por cento de redução no LDL haverá uma redução de 1 por cento na doença coronariana, que custa em média um milhão de dólares ao longo da vida. 

            Com isso será possível reduzir custos, oferecer melhor acesso dos médicos aos membros do programa, alcançar melhores resultados clínicos e proporcionar mais conhecimento dos pacientes sobre sua doença.

            A IoT promete otimizar o conhecimento e as habilidades dos profissionais e empregar tecnologia de ponta para alcançar o objetivo de atendimento eficiente, eficaz e centrado no paciente no século 21 – e, em geral, oferecer melhor saúde para os doentes crônicos.

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              Gerenciamento eficiente de medicamentos

              Dispositivos portáteis e dispositivos de monitoramento de saúde em casa que auxiliam os pacientes a controlar seus medicamentos podem revolucionar a área médica.

              Equipamentos de assistência médica como bombas de insulina, desfibriladores, balanças, aparelhos de CPAP, dispositivos de monitoramento cardíaco e tanques de oxigênio estão agora conectados à IoT para garantir o monitoramento remoto, fornecendo aos pacientes e seus cuidadores informações valiosas em tempo real.

              O sistema têm a capacidade de enviar imediatamente alertas para solicitar ajuda médica em caso de emergência. 

              Esse sistema pode extrair dados vitais do paciente ao longo do dia e transmitir os dados sem fio para computadores, smartphones ou tablets.

              Os dados ficam todos disponibilizados em nuvem, onde é possível a transferência sem fio, armazenamento e exibição de dados clínicos. 

              Essa plataforma fornece conectividade com uma variedade de dispositivos e aplicativos médicos e gera grande quantidade de dados clínicos que ajuda toda a área médica a tomar decisões e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

              Vantagens da IoT na saúde

              Os dispositivos médicos baseados na Internet das Coisas (IoT) podem tirar pacientes do hospital mais rapidamente, além de economizar recursos para as organizações. 

              Além disso, a interconectividade pode fornecer coleta de dados com mais facilidade, gerenciamento de ativos, atualizações automáticas, controle e monitoramento remoto de dispositivos.

              Com o passar do tempo, mais ênfase será dada à criação de dispositivos, como marca-passos implantados e sensores que possam transmitir dados a outros equipamentos.

              Recentemente estão sendo feitas medidas para ajudar empresas farmacêuticas e organizações de saúde em todo o mundo a melhorar o gerenciamento de medicamentos para seus pacientes por meio da IoT (Internet of Things). 

              Confira outros exemplos de IoT na saúde.

              Como isso acontece na prática?

              Muitos aplicativos da atualidade são projetados para avisar os pacientes de tomar o remédio apenas quando eles esquecem. 

              Sua simplicidade permite que ele seja usado por qualquer pessoa sem a necessidade de treinamento. 

              A tecnologia em tempo real permite que os pesquisadores acessem dados diariamente. Isso significa que eles não precisam esperar semanas para receber um feedback. 

              Isso também garante que os dados não sejam perdidos se um dispositivo falhar ou estiver danificado. 

              O sistema fornece ferramentas que permitem que pesquisadores e cuidadores gerenciem facilmente um grande número de pacientes por meio de relatórios e notificações de dados robustos.

              Esse sistema foi projetado para funcionar em diversos ambientes com pouca necessidade de manutenção do equipamento.

              A bateria recarregável de longa duração significa que o dispositivo pode ser usado por longos períodos de tempo sem a necessidade de uma tomada elétrica. 

              Alguns dispositivos também foram projetados para funcionar em locais onde a cobertura da rede de telefonia celular é ruim, armazenando e encaminhando mensagens automaticamente para os servidores.

              A tecnologia móvel envia dados pela internet para o servidor em nuvem e a prescrição do paciente é armazenada no servidor.

              Com essa informação, o servidor sabe quando o paciente perdeu uma dose de medicação programada e pode enviar uma notificação diretamente ao próprio celular do paciente.

              Essa solução é especialmente indicada para organizações que visam administrar doenças crônicas onde a ingestão diária regular de medicamentos é essencial.

              Onde os dados ficam armazenados?

              O sistema pode armazenar meses de dados em sua memória eletrônica. Um registro de entrada é transferido para o servidor toda vez que é aberto. 

              O servidor associa o dispenser a um paciente e armazena todos os dados relativos ao dispositivo e à adesão ou ao consumo do paciente. As tecnologias usam servidores seguros para armazenar dados do paciente.

              Com a constante aplicação de novas tecnologias de redução de custos e com economias de escala, no futuro será possível tornar a solução mais acessível para torná-la viável em todo o mundo.

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              Fontes: 

              Medication management for patients through IoT-enabled smart pillboxes – IIoT World

              IoT in Healthcare: Are We Witnessing a New Revolution? – Medium

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                Rastreabilidade e localização de ativos

                A rastreabilidade nos serviços de saúde permite que você controle o movimento de medicamentos controlados, dispositivos médicos em toda a cadeia de suprimentos, além de analisar os outros ativos nos hospitais.

                Você pode rastrear todo o histórico das transferências e localizações de um produto desde a sua fabricação. Também é possível verificar a rota do produto até o ponto de atendimento.

                A adoção e implementação de padrões de rastreabilidade é um processo que fornece uma estrutura básica e define os requisitos mínimos para todas as partes interessadas, independentemente de tecnologias, tamanho da organização ou sofisticação operacional.

                Muitas empresas adotam essa tecnologia como uma maneira fácil de minimizar os erros humanos e aumentar a eficiência do processo nos hospitais.

                Leia esse estudo sobre rastreamento de ativos baseado em sistema de localização em tempo real no campo da saúde.

                Sistemas de localização em tempo real (RTLS)

                Até vários anos atrás, o rastreamento de ativos foi reforçado pela combinação de tags RFID com tecnologia GPS (sistema de posicionamento global).

                Embora esse tenha sido certamente um passo na direção certa, os custos de implementação eram altos e a tecnologia sofreu interferência de RF, precisão de localização de curto alcance e moderada.

                Ao longo dos anos, diferentes tecnologias surgiram como solução para fornecer informações de localização de ativos em tempo real.

                As tecnologias como RFIDs, códigos de barras e GPS, certamente foram um passo na direção certa, mas não atenderam totalmente aos requisitos das empresas modernas para otimizar seus processos.

                O Criquet é um sistema que funciona nesse sentido, uma vez que localiza instantaneamente cada ativo em tempo real com facilidade. O sistema Criquet é indicado para rastreabilidade inteligente de ativos, pessoas, recém nascidos e ambulâncias em tempo real.

                O sistema pode utilizar tecnologias como: BLE – Bluetooth-Low-Energy, UWB UltraWideBand, e RFID – UHF Passivo.

                Os dados monitorados pelo Criquet podem ser integrados com sistemas de engenharia ou ERPs para obtenção das informações por parte da equipe e mais facilidade na logística.

                Vantagens da UWB no rastreamento

                Com os avanços da tecnologia de radar nos últimos anos, alguns fornecedores estão agora produzindo dispositivos de rastreamento com UWB.

                A tecnologia de rastreamento que antes costumava custar milhares de euros e era voltada principalmente para uma tecnologia militar, está agora mais acessível e pode ser usada em diversas aplicações de rastreamento.

                Confira as principais vantagens:

                • O UWB é dez vezes mais preciso do que GPS, Wi-Fi ou Bluetooth e oferece muita precisão na comunicação de dados.
                • Oferece baixo consumo de energia e segurança para humanos – emissão de energia normalmente uma fração de porcentagem de um roteador Wi-Fi típico.
                • Banda ISM isenta de licença, ou seja, sem certificação ETSI / FCC complicada e custos de implementação mais baixos.
                • Penetra paredes e portas, ideal para armazéns e edifícios.

                As soluções modernas baseadas em UWB finalmente permitem uma verdadeira implementação de RTLS, dando aos hospitais controle sobre seus ativos.

                Benefícios para sua empresa

                Sistema preciso de estoque sem a necessidade de auditorias manuais demoradas.

                Um sistema RTLS fornece todas as informações de localização dos ativos em tempo real.

                Atualização da situação em tempo real, alimentando os sistemas em tempo real da localização dos recursos e tendências pessoais.

                Ajude a controlar a eficiência do processo e emita alertas quando necessários para sua equipe.

                Monitoramento de ativos (funcionários, pacientes e hardware de todo o edifício) fornecem uma maneira simples de estabelecer a proteção contra violações e a integridade dos ativos.

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                Fonte:

                Industry 4.0: Asset Track and Trace – Advsolned

                [avs_toc]

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                  Exemplos de IoT na Saúde

                  Muitos são os exemplos de IoT na saúde ao redor do mundo. Isso porque a internet das coisas chegou realmente para revolucionar o setor, trazendo melhorias para o ambiente hospitalar e mais qualidade de vida para os pacientes.

                  O setor da saúde continua a inovar usando o vasto universo da web conhecido como Internet das Coisas para se conectar e se adequar, cada vez mais, a esse universo tecnológico.

                  Para você ter uma ideia, a tecnologia IoT pode atuar em várias frentes beneficiando o setor. Confira alguns benefícios do IoT na medicina:

                  • Manter os pacientes mais conectados aos médicos por meio de monitoramento remoto e visitas virtuais
                  • Ajudar os hospitais a rastrear funcionários e pacientes
                  • Facilitar o cuidado e acompanhamento de doenças crônicas
                  • Automatizar o fluxo de trabalho de atendimento ao paciente
                  • Reduzir ineficiência e erros
                  • Otimizar o processo de fabricação farmacêutica
                  • Manter o controle de qualidade e gerenciar itens sensíveis enquanto eles estão em trânsito
                  • Diminuir os custos de assistência médica simplificando o processo geral

                  Para você entender um pouco melhor na prática como isso acontece, veja alguns cases de sucesso e exemplos de IoT na saúde:

                  Saúde pública

                  saúde pública

                  NEXLEAF ANALYTICS

                  Local: Los Angeles, Califórnia

                  As tecnologias da Nexleaf visam melhorar as condições de saúde nos países menos desenvolvidos, melhorando as condições das vacinas e também modificando a forma de cozinhar.

                  O sistema ColdTrace oferece monitoramento de temperatura remoto sem fio para refrigeradores de vacinas em clínicas rurais e instalações de saúde, para que os profissionais de saúde pública possam administrar com mais segurança injeções para doenças e salvar vidas.

                  Uma sonda na forma de sensor é colocada dentro de uma unidade de refrigeração que envia dados informando sobre a temperatura atual e a potência da rede para atualizações dos responsáveis pelo monitoramento.

                  O sistema fornece acesso a medições de uso em tempo real e recompensa monetariamente usuários que cozinham em aparelhos mais seguros, que emitem menos dióxido de carbono e não dependem da madeira como combustível.

                  Impacto na indústria: um relatório recente descobriu que mais de 2 bilhões de pessoas em todo o mundo ainda não terão acesso à culinária limpa até 2030. StoveTrace tem como objetivo facilitar isso usando dados e oferecendo recompensas monetárias na forma de micropagamentos. Este é um dos exemplos de IoT na saúde que pode ser de grande valor para a humanidade.

                  SYSTEMONE

                  Local: Springfield, Massachusetts

                  Com a assistência da Vodafone’s Global IoT Network e Managed IoT Connectivity Platform, a SystemOne, especialista em sistemas de código de barras e etiquetas, transmite dados de diagnóstico médico em tempo real para médicos e outros profissionais de saúde localizados em desertos ao redor do mundo se conectem aos pacientes e gerenciem com mais eficácia as situações de saúde pública, incluindo doenças infecciosas.

                  Impacto na indústria: a SystemOne anunciou recentemente US$ 5 milhões em financiamento da Série A do The Rise Fund.

                  ACLIMA

                  Local: San Francisco, Califórnia

                  Em parceria com o Google, o Fundo de Defesa Ambiental e também pesquisadores da Universidade do Texas em Austin, a Aclima desenvolveu a plataforma Mobile Sensing para entender “como as cidades vivem e respiram.” Fatores que afetam a qualidade do ar urbano incluem transporte, energia e o tempo.

                  Impacto na indústria: o Google instalou recentemente sensores de clima em todos os seus veículos StreetView após um programa piloto bem-sucedido na Califórnia.

                  Gestão de Doença Crônica

                  QUIO

                  Local: Brooklyn, Nova York

                  A Quio é uma plataforma de nuvem que conecta sem fio vários dispositivos terapêuticos em medicamentos, para monitorar atividade e saúde de pacientes com doenças crônicas.

                  As ferramentas para dispositivos móveis e web permitem que fornecedores de assistência médica e profissionais de saúde verifiquem tendências e respondam com mais eficácia aos dados. Os usuários também podem obter dicas personalizadas sobre como lidar com as condições e ter oportunidades de participar anonimamente de estudos de pesquisa.

                  Impacto no setor: em parceria com a SHL, a Quio criou um hardware e software para conectar os sistemas de distribuição de medicamentos da SHL por meio de sua plataforma ConnectedRX em nuvem. Esse é um dos exemplos de IoT na saúde que mostram os impactos e benefícios para o setor.

                  consulta médica

                  PFIZER / IBM

                  Local: Nova York e Armonk, Nova York

                  Essa parceria entre a Pfizer e a IBM usa a tecnologia IoT para rastrear a eficácia dos medicamentos de Parkinson e fazer ajustes de dosagem necessários em tempo real, aprimorando a comunicação do médico com o seu paciente.

                  Impacto na indústria: a Pfizer e a IBM fundaram recentemente uma “Casa de Parkinson”, equipada com sensores instaladas nas alças e armários da geladeira até portas e camas – que detectam até mesmo a menor variação nos movimentos do paciente. Os dados coletados são transmitidos aos médicos por uma rede sem fio, que, por sua vez, analisam o progresso do paciente e a capacidade de resposta à medicação.

                  exemplos de iot na saúde

                  SPRY HEALTH

                  Local: Palo Alto, Califórnia

                  Mais um dos exemplos de IoT na saúde que foram bem sucedidos. O dispositivo Loop da Spry oferece “o poder de monitoramento de um leito hospitalar na forma de um rastreador fitness.”

                  Entre suas funcionalidades, vale destacar a facilitação do monitoramento contínuo de dados de sinais vitais, bem como a capacidade de monitorar o estado do paciente via nuvem. Essa verificação ajuda a melhorar a percepção para desenvolver um atendimento diferenciado.

                  Impacto no setor: A Spry anunciou recentemente uma chamada para pedidos de subsídios a fim de atrair pesquisadores acadêmicos para conduzir estudos de saúde e doenças crônicas usando seu sistema de monitoramento Loop.

                  Sono inteligente

                  sono profundo

                  EIGHT

                  Local: Nova York, Nova York

                  A Eight combina um colchão confortável com um aplicativo que detecta o ambiente e o sono, analisando os dados coletados e enviando as informações diretamente para o smartphone, para que você possa determinar sua temperatura ideal de sono. O aplicativo também pode se integrar com luzes inteligentes e fechaduras.

                  Esses exemplos de IoT na saúde mostram como a tecnologia pode ser aplicada em inúmeros recursos, para diferentes finalidades.

                  Impacto no setor: o Sleep Coach da Eight pode ser sincronizado com o Smart Mattress da empresa e pode ser integrado ao Alexa da Amazon.

                  exemplos de iot na saúde

                  BEDDIT

                  Local: Espoo, Finlândia

                  A Beddit, da Apple, tem como objetivo melhorar a qualidade do sono com seu monitor conectado ao Bluetooth que controla a respiração, frequência cardíaca, ronco (e funciona com máquinas de CPAP) e ambiente de sono. Esses dados ajudam a determinar o melhor curso de ação para uma melhor experiência de descanso.

                  Impacto no setor: o Apple Watch ainda não tem uma função de rastreamento do sono, mas especialistas do setor esperam que a aquisição da Beddit indique que isso mudará em breve.

                  HAPPIEST BABY

                  Local: Los Angeles, California

                  O berço SNOO da Happiest Baby é um dos exemplos de IoT na saúde mais diferenciados. Ele tem muitos recursos orientados para ajudar os bebês a dormir mais e com segurança, incluindo “balanço do ventre” e um sensor de choro que ajusta automaticamente o som e o movimento, impedindo-o de rolar.

                  Tudo está conectado a um aplicativo que apresenta um registro de sono diário, alertas em dispositivos móveis e diferentes configurações para ajustar de acordo com a idade e a sensibilidade do bebê.

                  Impacto na indústria: recentemente testado por um repórter da Forbes, o recurso além de trazer um sono com mais qualidade para os bebês, também melhora a qualidade do sono dos pais que podem sofrer de deficiência de zinco devido às noites mal dormidas.

                  Refil de medicamentos

                  pilulas

                  ADHERETECH

                  Local: Nova York, Nova York

                  Os pacientes recebem um frasco de pílula inteligente AdhereTech gratuito com sua medicação especial que é usada como uma garrafa normal e emite lembretes (através de texto ou por telefone) de doses perdidas. Também facilita o apoio personalizado para recargas de medicamentos e problemas de saúde. Essa é uma das funcionalidades mais comuns de exemplos de IoT na saúde que traz uma ajuda real aos pacientes.

                  Impacto na indústria: De acordo com um relatório recente da Avella Specialty Pharmacy, que usa os frascos inteligentes da AdhereTech para cinco medicamentos, nos últimos anos “AdhereTech melhorou a duração da terapia em 26%, preencheu as taxas em 9% e aumentou nível de adesão em 15%. Em média, o programa AdhereTech gera de 1 a 2 preenchimentos adicionais de medicamentos especiais, por paciente ao ano.”

                  AERIS COMMUNICATIONS

                  Local: Chicago, Illinois

                  A Aeris fornece uma plataforma para os fabricantes de dispositivos iot médicos e profissionais de saúde manterem a comunicação com os pacientes e garantir que eles acompanhem o dispositivo médico de dosagem e frequência de medicação.

                  Em muitos casos, esse monitoramento – por meio do uso de sensores – permite que os pacientes permaneçam em casa, o que elimina o tempo e gastos com viagem (especialmente locais distantes) e reduz os custos hospitalares.

                  A tecnologia da Aeris facilita o acompanhamento frequente dos pacientes por meio de dados monitorados, oferece tratamentos mais específicos e transparência da conformidade, o que ajuda nos reembolsos do seguro.

                  Impacto na indústria: Essa plataforma pode ser usada para várias outras indústrias além dos exemplos de IoT na saúde listados aqui. A Aeris publicou recentemente a terceira edição de seu livro “O Guia Definitivo: A Internet das Coisas para os Negócios”, pelo fundador da Aeris e CTO Syed Zaeem Hosain.

                  OTSUKA AMERICA PHARMACEUTICAL

                  Local: Rockville, Maryland

                  O Abilify MyCite da Otsuka é um dispositivo de aripiprazol (um antipsicótico usado para tratar vários transtornos mentais e alterações de humor) incorporado em um sensor (IEM) que é ativado na digestão e transmite dados para o MyCite Patch.

                  O Patch envia os dados para um aplicativo móvel e permite ao usuário analisar “informações de ingestão de medicação e nível de atividade, além de humor e qualidade de descanso”.

                  Por meio de um portal da web seguro, o painel do aplicativo também solicita dados para o médico do usuário ou outro profissional de saúde, assim como familiares e amigos.

                  Impacto na indústria: A Otsuka expandiu recentemente um acordo de parceria com a Proteus Digital Health para desenvolver e comercializar ainda mais o Abilify MyCite e outros medicamentos digitais que tratam de doenças mentais graves. Com esse dispositivo, provavelmente teremos mais exemplos de IoT na saúde em breve.

                  Tratamento e cuidado hospitalar

                  modernidade no hospital

                  G.E. HEALTHCARE

                  Local: Nova York, Nova York

                  A plataforma AutoBed da G.E. pode monitorar até 1.200 leitos, processar 80 solicitações de leito por vez e acompanhar outros parâmetros, como a proximidade da equipe de enfermagem.

                  Impacto na indústria: a GE instalou seu sistema AutoBed e sensores no New York’s Mt. Sinai Hospital para conectar e rastrear leitos hospitalares. Como resultado, a equipe do hospital sabia exatamente quando a cama era liberada e onde estava localizada, o que reduziu o tempo de espera nas salas de emergência de várias horas para metade do tempo em pacientes do pronto-socorro do hospital.

                  exame hospitalar

                  PHILIPS E-ALERT

                  Local: Andover, Massachusetts (América do Norte)

                  Usado para monitorar o desempenho da ressonância magnética, o E-Alert da Philips é equipado com um sensor que mede os fatores ambientais em relação a determinados limites e dispara alertas, no caso dos limites serem excedidos.

                  Alertas podem ser enviados por e-mail e texto ou até mesmo integrados em um sistema de alarme local.

                  Impacto na indústria: recentemente, as falhas de segurança auto-relatadas da Philips foram encontradas no e-Alert. A maioria das falhas já foram corrigidas pela empresa.

                  atendimento hospitalar

                  STANLEY HEALTHCARE

                  Local: Waltham, Massachusetts

                  Quando falamos de exemplos de IoT na saúde, essa tecnologia da Stanley ganha força, uma vez que facilita a localização de pacientes em tempo real através de identificação por radiofrequência (RFID) sem fios, oferecendo facilidade no monitoramento dos pacientes de forma mais personalizada e baseada nas necessidades individuais.

                  Impacto na indústria: O Missouri Delta Medical Center em Sikeston, Missouri, recentemente começou a usar a plataforma AeroScout Links da Stanley para monitorar as condições de temperatura e umidade no hospital e em outros lugares, incluindo refrigeradores, freezers, incubadoras e salas de procedimentos.

                  Monitoramento Remoto

                  monitoramento hospitalar

                  HONEYWELL

                  Local: Morris Plains, New Jersey

                  O Genesis Touch da Honeywell mantém os pacientes conectados a prestadores de serviços localizados remotamente. Eles recebem dados biométricos transmitidos por meio de um painel de controle do paciente. A aplicação também pode hospedar visitas de vídeo, fornecer acesso a várias estatísticas vitais de um paciente e ser integrado a um oxímetro, monitor de pressão arterial e escala de integridade de precisão.

                  Impacto na indústria: O mercado global de monitoramento de serviços de pacientes remotos, do qual o Genesis Touch faz parte, deve ser expandido até 2025.

                  exemplos de iot na saúde

                  R-STYLE LAB

                  Local: San Francisco, Califórnia

                  O aplicativo se conecta via bluetooth, wi-fi e outras conexões. A empresa de desenvolvimento de software R-Style Lab facilita a conectividade com uma variedade de dispositivos médicos.

                  Dados e informações médicas coletadas por meio de leituras de sensores e outros métodos podem ser usados ​​para analisar rapidamente problemas de saúde, diagnosticar condições e fornecer suporte em tempo real.

                  Impacto na indústria: A empresa desenvolveu um aplicativo para acessar dados coletados de um monitor cardíaco personalizado equipado com sensores EKG. R-Style emparelhou o aplicativo e o monitor usando o bluetooth e conseguiu “processar as leituras do sensor e visualizar os dados através de gráficos médicos de pulsação na velocidade de 300 pontos por segundo”.

                  relatório médico

                  ENSA

                  Local: Nova York, Nova York

                  A Ensa sincroniza o histórico de saúde e os sensores biométricos para fornecer aos usuários dicas de bem-estar e suplementos. Funções específicas incluem a sincronização do Apple HealthKit e do Dexcom CGM, dicas de bem-estar atualizadas de fontes confiáveis e acesso a um dispensário de suplementos online.

                  Impacto na indústria: em 2017, a Ensa desenvolveu uma parceria com a Dexcom para fornecer monitoramento contínuo de glicose para pessoas com diabetes e condições de saúde semelhantes.

                  Bônus: mais exemplos de IoT na saúde!

                  OpenAPS – entrega de insulina em circuito fechado

                  Trata-se de um dos campos mais encantadores da medicina IoT.

                  Scott Leibrand e sua esposa Dana Lewis hackearam uma bomba de insulina e o Monitor de Glicose Contínua.

                  Utilizando as informações do computador e do monitor, seu próprio software finaliza o ciclo e modifica ininterruptamente a quantidade de insulina que a bomba oferece.

                  Durante a OSCon em Austin, em 2016, 59 pessoas estavam utilizando o software de código aberto para hackear seus próprios equipamentos. Este exemplo demonstra como os pacientes buscam por tecnologia avançada que o setor de assistência médica ainda não forneceu.

                  Alarmes de segurança, desenvolvimento extenso e fases de teste significam que esses dispositivos vinculados demoraram muito tempo para chegar ao mercado.

                  Na visão do OpenAPS, o risco remanescente comparativo deste recurso é muito ofuscado pela vantagem de oferecer aos usuários a capacidade de gerenciar seus próprios dispositivos.

                  Rastreadores de atividade durante o tratamento do câncer

                  O Memorial Sloan Kettering Cancer Center (MSK) e a empresa de pesquisa em nuvem Medidata estão analisando o uso de rastreadores de tarefas para coletar informações sobre o estilo de vida dos pacientes que estão em tratamento de cura do mieloma múltiplo.

                  Para isso, os pacientes são aconselhados a usar um rastreador de atividade por uma semana antes do tratamento e depois por vários meses durante o período de tratamento.

                  Esses rastreadores ajudam no registro de exaustão e nível de atividade. As informações são salvas no aplicativo Patient Cloud ePRO da Medidata em seus próprios smartphones.

                  Usar uma diversidade de coleta de informações diariamente por meio de apps ou wearables é uma técnica bastante útil que identifica e ajusta o tratamento de acordo com a necessidade.

                  Principalmente em doenças como o câncer, este é um avanço importante, uma vez que as reações do paciente ao tratamento são necessárias para adequações personalizadas.

                  Inaladores conectados

                  A adição de instrumentos e mecanismos de distribuição ou medicamentos permite que os médicos mantenham uma trajetória precisa e acompanhem se os pacientes estão seguindo seu plano de tratamento de forma correta.

                  Isso motiva e traz mais esclarecimentos aos pacientes. Os dispositivos conectados a aplicativos móveis permitem que os pacientes recebam lembretes e verifiquem sua própria condição.

                  A Novartis, empresa farmacêutica, está realizando a pesquisa de inaladores conectados com a Propeller Health e a Qualcomm, criando inaladores para tratar a doença pulmonar disruptiva prolongada.

                  A tecnologia Breezhaler da Propeller conecta-se à sua plataforma digital por meio de um sensor, registrando e transmitindo informações úteis.

                  Sensores digestivos

                  Este é outro exemplo de medicina digital, introduzido pela Proteus Digital Health e seus sensores digestivos.

                  O principal objetivo desta tecnologia, testado em conjunto com uma pílula de hipertensão e uma pílula antipsicótica, é observar a ingestão correta dos medicamentos.

                  Nesta situação, a pílula se desprende do estômago e produz um pequeno sinal que é selecionado por um sensor no corpo. Isso comunica repetidamente as informações para um aplicativo instalado no smartphone.

                  Um estudo da Organização Mundial de Saúde, em 2003, indica que 50% dos medicamentos não são ingeridos como deveriam. O sistema de Proteus é um esforço para diminuir esse número.

                  Lentes de contato conectadas

                  A Alcon criou a tecnologia de lentes inteligentes do Google, que consiste em dispositivos não invasivos instalados dentro das lentes de contato.

                  As lentes podem captar os níveis de glicose dos pacientes com diabetes através de suas lágrimas e, em seguida, acumular os dados em um dispositivo móvel.

                  A Novartis também está ansiosa para criar a lente inteligente para ajudar as pessoas com presbiopia, ajudando a restaurar a visão.

                  Outros conteúdos de interesse:

                  Quais exemplos de IoT na saúde você conhece? O que você acharia válido ser implementado? Deixe um comentário!

                  Fontes:

                  5 Examples of IoT in Healthcare – Western Pennsylvania Healthcare News

                  Better care and lower drug costs: how iot in healthcare is changing medicine – Builtin

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                    Disponibilidade e acessibilidade de hardware

                    Os hospitais modernos precisam de software e hardware de última geração para funcionar. Como todos os dispositivos eletrônicos, esse equipamento é propenso a inúmeros riscos – de quedas de energia a falhas do sistema – que podem ser uma questão de vida ou morte.

                    De acordo com um relatório da consultoria Grand View Research, a previsão é que quase US$ 410 bilhões sejam gastos em software, dispositivos e serviços de IoT no segmento de saúde até 2022.

                    Isto acontece devido a uma variedade de razões. Como os cuidados de saúde estão mais focados nos resultados dos pacientes, os clínicos precisam de dados concretos sobre a saúde dos pacientes, para que possam tomar melhores decisões para otimizar o tratamento.

                    IoT na manutenção dos equipamentos

                    A tecnologia IoT também pode ser aplicada à manutenção de equipamentos em hospitais. A Philips Healthcare lançou recentemente sua própria solução IoT, a e-Alert. Ele foi projetado para monitorar o desempenho de máquinas e equipamentos para que os hospitais não enfrentem problemas com o tratamento do paciente devido a interrupções.

                    Quando o sistema percebe que algo não está funcionando corretamente em uma máquina, ela envia uma mensagem a um engenheiro por meio de um texto.

                    Dessa forma, os reparos podem ser concluídos antes que a máquina falhe completamente. Esse sistema não apenas é mais econômico, como também mantém o equipamento funcionando com a máxima eficiência. 

                    Com o passar do tempo, a tecnologia IoT semelhante se tornará essencial para muitos hospitais e suas operações diárias.

                    Isso significa que é essencial que as redes internas da sua instalação atendam às demandas exigidas pela IoT, para que a equipe possa continuar a oferecer o melhor atendimento possível aos pacientes. 

                    Você também pode minimizar o risco de inatividade com a implantação do sistema. O sistema também fornece segurança de dados entre dispositivos, uma variedade de métodos para autenticação de dispositivos e gerenciamento de ciclo de vida de credenciais flexíveis.

                    O que há de semelhante no Brasil?

                    O Ivigiltant é um exemplo aqui no Brasil de um sistema eficiente nesse sentido, que monitora continuamente e em tempo real multiparâmetros como: temperatura, abertura de portas, pressão da rede de gases medicinais, consumo de gases medicinais, umidade, pressão positiva, ambiente crítico, maquinário industrial etc.

                    Composto por um módulo microprocessado autônomo que monitora armazena e processa alarmes em tempo real, permite a configuração de regras de atuação e conexões.

                    Ele envia relatórios automatizados de conformidade a qualquer momento. Essa gravação automática melhora os processos de fluxo de trabalho e garante a proteção dos ativos valiosos. O sistema também emite alertas quando as medições são detectadas acima ou abaixo dos parâmetros definidos.

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                    Como você aplica essas soluções na sua empresa? Conte nos comentários!

                    Fontes:

                    How IoT technology will impact hospitals down the line – Health Care Businesse and Technology

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