atendimento hospitalar em tempos de pandemia

Como adaptar o atendimento hospitalar em tempos de pandemia

No início do ano de 2020,  a população entrou em uma das piores crises sanitárias em nível mundial. E com isso, passou por diversas transformações em várias áreas.

Muitos consultórios e clínicas não estavam prontos para esse tipo de situação. A alternativa para alguns atendimentos, foi fechar as portas e adaptar suas formas de atendimento.

Os desafios do atendimento hospitalar

Nesse cenário os profissionais da saúde se tornaram verdadeiros heróis mundiais. Foram e continuam sendo indispensáveis para o combate ao Covid-19.

No entanto, apesar de terem o máximo de cuidados por já atuarem com outras doenças contagiosas, suas rotinas precisaram ser totalmente modificadas.

Pelo fato do contágio acontecer principalmente pela vias aéreas, os superiores optaram por não autorizar atendimentos que não fossem considerados urgentes ou emergenciais. Isso ocorreu tanto em atendimentos hospitalares quanto em atendimentos odontológicos.

Contudo, foram interrompidos os inícios de tratamentos como aparelho ortodôntico ou procedimentos simples e não urgentes como uma extração de dente, e no caso da odontologia hospitalar, o mesmo ocorreu às outras especialidades.

Os atendimentos só são permitidos em casos de urgência que coloque a vida do paciente em risco, como falta de ar, acidentes, em caso da odontologia, o atendimento só é permitido em casos de deformações faciais que prejudiquem a respiração e mastigação, como complicações em um tratamento de canal, por exemplo.

Além disso, foram tomados diversos cuidados para a prevenção, como o distanciamento social e o uso obrigatório de máscara. 

Para os ambientes hospitalares isso precisa ser mais intenso, com exigências e normas de biossegurança.

Restrições sanitárias básicas

Diversas medidas precisam ser tomadas para que os atendimentos sejam seguros tanto para o profissional, quanto para os pacientes.

Medidas como:

  • Utilização de EPI’s próprias, ao entrar na sala de consulta, tanto o paciente quanto o profissional, devem se equipar com gorros, óculos e luvas.
  • Deve seguir uma rotina de higienização bem rigorosa em locais de contato como mesas, cadeiras, interruptores, etc.
  • O cumprimento com aperto de mãos ou abraço não devem acontecer sob nenhuma hipótese.
  • Se possível, o paciente deve estar sozinho, e para evitar aglomerações, é importante que haja horários separados e que não haja atrasos.
  • Higienize constantemente as mãos antes ou após um atendimento, com água e sabão, na falta dos dois, higienizar com álcool 70%.
  • Se possível, mantenha distância do seu paciente.

Teleatendimento

Teleconsulta

A Teleconsulta veio para revolucionar o formato do atendimento hospitalar. Este modelo já vinha sendo estudado há um bom tempo, porém só ganhou força e popularidade com o surgimento do corona vírus.

Teleconsulta é uma espécie de consulta, porém online, que pode ser usada tanto na área hospitalar geral, como na odontologia.

Nela é possível fazer diagnósticos mais simples, tirar dúvidas, transcrever medicamentos e encaminhar possíveis exames.

Hoje, é possível encontrar diversas ferramentas tecnológicas, com alta qualidade e algumas até com baixo custo de investimento.

Teleconsulta é uma ótima opção para manter os atendimentos que não são emergenciais.

3 dicas para melhorar o atendimento em meio à pandemia

1- Aumentar os canais de atendimento

Estamos em um período em que a comunicação só é possível por meio da tecnologia. Com a saúde não poderia ser diferente.

É extremamente importante, que nesse período você disponibilize canais para que esse paciente chegue até você.

Seja um formulário no site, um chatbot ou até mesmo um canal direto para o Whatsapp, é essencial manter um diálogo com seu paciente. 

Apesar de não ser possível realizar procedimentos ou diagnósticos nesse momento, provavelmente existem pessoas que precisam tirar dúvidas com um profissional, dúvidas como, “A restauracao de dente quanto custa?” ou “ Estou com uma dor na região dos ombros, o que devo fazer?”.

2- Atendimento humanizado

O ambiente hospitalar está no mínimo caótico, os profissionais todos equipados com máscaras, toucas e luvas. 

E é claro que o paciente poderá sentir medo de estar em um ambiente assim, e não há nada que possa ser feito quanto ao cenário, exceto, praticar um atendimento humanizado para a tranquilização desse paciente.

Explicar o motivo das vestimentas e as preocupações com contágio são importantes para que o paciente entenda a gravidade da situação, mas é importante falar isso com delicadeza e tranquilidade.

A humanização permite que o paciente sinta-se mais confortável e seja mais detalhado quanto aos sintomas, com isso o atendimento consegue ser mais rápido e eficaz.

3- Preparar o ambiente de atendimento

Vimos que nesse cenário de pandemia, o atendimento pode ser realizado de duas maneiras. Porém, para que seu atendimento seja eficiente, confortável e seguro para ambos, é preciso que o profissional prepare o ambiente.

Para isso, preparamos algumas dicas que devem ser conferidas antes da sua consulta.

Online

  • Verifique sua conexão com a internet, caso esteja oscilando, considere buscar outro ambiente ou um meio alternativo. Caso não seja possível, avise seu paciente;
  • Analise se você está em um ambiente  limpo e sem distrações, e certifique-se de que estejam aparecendo, é muito importante que você tente ao máximo proporcionar um ambiente humanizado;
  • Informe e garanta para seu paciente, que mesmo sendo online, ele está em um ambiente seguro e sigiloso;
  • Por último, seja pontual em iniciar a consulta, mas sempre reserve um tempo de segurança entre uma consulta e outra para que você não deixe ninguém esperando.

Físico

  • Garanta que o ambiente esteja higienizado;
  • Higienize-se;
  • Informe seu paciente das medidas de segurança que devem ser tomadas; 
  • Seja empático, estamos em situações de constante tensão, por isso, procure conversar com o seu paciente para que ele se sinta seguro.

Lembre-se, o melhor atendimento só acontece quando existe a segurança de todos!

Conteúdo produzido por Ana Laura Ferreira, redatora na Clínica Ideal.

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